Aqui, sobre este chão
onde aprendemos o nome das coisas,
faremos um altar e, todas as tardes,
com as últimas febres
do trigo e com os ocres
cansados destes cerros, ergueremos
uma casa feita apenas
da matéria frágil dos nomes.
E nas paredes tatuaremos
a pele da nossa sombra.
Pedro A. González Moreno
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