quarta-feira, 11 de novembro de 2020


 

O nevoeiro começa a adensar-se quando João Bernardo sai da auto-estrada. Reduz a velocidade, menos por precaução do que pelo prazer de rodar entre as brumas molhadas que velam árvores, jardins, aldeias e póvoas, igrejas e capelas, casai de beira de estrada e mansões resguardadas em parques, cada presença trasmudada pelo leve, leitoso, mágico envólucro, acrescida de um cândido mistério ficcional.


Helena Marques 





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