terça-feira, 19 de maio de 2020




Mole, como a paz do lugar, lentamente
passeio os olhos ao redor
e longe, pelo mar estagnado.
(...)
nem este aceno de outro e outro além,
nada, em mim, levanta a sonolência
que dos olhos me desce ao corpo sem vontade.
Tudo começa e acaba exactamente aqui,
na madorna da tarde sem memória.


Pedro da Silveira




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