Vem dos lados do rio, as mãos fresquíssimas,
algumas gotas de água ainda nos cabelos.
Com a manhã chega o anónimo respirar do mundo.
Um cheiro a pão fresco invade o pátio todo.
Vem dos lados do rio:
para levar à boca, ou ao poema.
Eugénio de Andrade, Com a Manhã
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